sexta-feira, 17 de julho de 2015

Aviação regional fortalecerá destinos turísticos na Bahia

Aviação regional fortalecerá destinos turísticos na BahiaO programa de aviação regional da Secretaria de Aviação Civil vai deixar as paisagens deslumbrantes e as praias paradisíacas da Bahia ainda mais perto dos turistas. Lençois, Maraú e Porto Seguro, citados no estudo de competitividade dos destinos de desenvolvimento turístico regional, do Ministério do Turismo, estão entre os 20 municípios baianos que receberão as melhorias de infraestrutura aeroportuária pelo governo federal.

Maraú, o paraíso escondido depois de Itacaré, ganhará um aeroporto construído do zero. Em fase de estudo preliminar, já é possível ter uma ideia de como ficará no futuro: será construído um terminal de passageiros de 682 m², um pátio de aeronaves e uma pista. A expectativa é que a estrutura atenda cerca de 40 mil passageiros por ano em 2025.

Atualmente, para chegar a Maraú, é preciso pegar 40 quilômetros de estrada de chão ou pegar uma lancha de Camamu até o vilarejo de Barra Grande. No caminho da estrada de terra, vários dendezeiros e lagoas criam um cenário exuberante. Muitos turistas alugam quadriciclos para conhecer melhor a região e chegar a praias pouco exploradas.

REFORMAS

Ao contrário de Maraú, Lençois e Porto Seguro já contam com aeroporto que atendem rotas comerciais e receberão melhorias pontuais. Ambos estão na fase mais avançada do projeto antes do processo de licitação, a de anteprojeto e licenciamento ambiental. No caso de Lençois, os investimentos serão na reforma e ampliação do terminal de passageiros, reforma na seção contraincêndio e recuperação do pátio de aeronaves e pista de pouso.

Trilhas e trekking são alguns dos esportes de aventura de quem visita a cidade – porta de entrada do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Além de trilhas, trekkings e cachoeiras exuberantes, a cidade é considerada a Capital do Diamante, com suas ruas de pedras e seu estilo colonial.  

Já o aeroporto de Porto Seguro contará com recuperação da pista de pouso e decolagem, reforma do pátio de aeronaves e ampliação e reforma no terminal de passageiros, além da ampliação da seção contraincêndio. A cidade é atrativa pelas praias e grande movimentação noturna na orla.

MAIS BARATO

Além do investimento em infraestrutura aeroportuária, o governo federal vai garantir mais opções de voos e passagens mais baratas aos turistas por meio do programa de subsídios. O governo vai comprar assentos nos voos. Dessa forma, eles se tornam rentáveis para as companhias e as empresas conseguem oferecer preços inferiores à população. Hoje, uma passagem que sai ou chega em aeroporto regional chega a ser até 31% mais cara que as rotas entre capitais.

A lei que trata deste tema foi aprovada neste ano no Congresso Nacional e agora aguarda regulamentação da Presidência da República. A Amazônia Legal será a região mais beneficiada. Além de ser uma das principais belezas naturais do Brasil, depende do transporte aéreo para garantir os direitos básicos à população.

O PROGRAMA

O programa de aviação regional foi criado com o objetivo de conectar o Brasil e levar desenvolvimento e serviços sociais a lugares distantes dos grandes centros – como é o caso da Amazônia Legal. Para isso, a Secretaria de Aviação Civil vai investir cerca de R$ 7,3 bilhões na construção ou reforma de 270 aeroportos em todo o território nacional. A expectativa é que as primeiras licitações saiam ainda neste ano.

Todos os terminais passam por cinco etapas até estarem prontos. Dos 270, 255 já existiam. Destes, uns precisam de mais obras do que outros. Por isso, alguns vencem mais rapidamente as etapas necessárias para a entrega das obras

A ideia é deixar 96% da população a pelo menos 100 quilômetros de um terminal de passageiros. Atualmente, 40 milhões de pessoas estão a uma distância maior que esta de um aeródromo e apenas 77 aeroportos regionais operam voos comerciais com regularidade.

O investimento do programa é oriundo do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), composto por taxas e outorgas da aviação, e que só pode ser investido de volta no próprio setor. As contratações das empresas responsáveis pelos estudos e obras são feitos diretamente pelo governo federal e não há repasse de verbas a estados e municípios.



Fonte: Secretaria de Aviação Civil

Nenhum comentário:

Postar um comentário